A termografia permite o mapeamento térmico de todo o corpo mostrando as alterações em estado Yin (mais frias) e as alterações em estado Yang (mais quentes), ajudando ao acupunturista na escolha e combinação de pontos, bem como na forma de estimulação para atingir os melhores resultados.

Os pontos tratados por acupuntura não são identificáveis pela ultra-sonografia, ressonância magnética ou radiografia, no entanto, pontos hiperradiantes ou hiporradiantes coincidem com os pontos localizados em mapas publicados há milhares de anos. Além da acupuntura podem ser tratados com outras técnicas da medicina chinesa como moxa (calor seco), ventosas e Gua Sha (fricção).

É possível estabelecer uma relação direta entre os mapas de pontos e os achados na termografia.

Os processos inflamatórios são fontes de calor e provocam variações térmicas súbitas acima de 0,3°C, também chamada de hiperradiação. Essas inflamações podem acometer qualquer parte do corpo, onde a forma e a localização das imagens termográficas sugerem o acometimento de veias, artérias, tendões, órgãos, membros e etc.

A hiperradiação pode ser pontual, segmentar ou acometer todo um segmento anatômico. A cada processo inflamatório (hiperradiação) observa-se uma hiporradiação (0,3°C mais fria que a vizinhança) por ação vasoconstrictora reflexa mediada pelo sistema nervoso simpático. Essa anomalia termográfica permite a visualização dos termátomos. Um termátomo pode apresentar-se pontual, parcial (proximal, medial e distal) ou completo.